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As técnicas minimamente invasivas revolucionaram a abordagem da neurocirurgia da coluna, proporcionando intervenções mais precisas, seguras e com menor tempo de recuperação. Um dos recursos mais inovadores atualmente utilizados é o ultrassom guiado, que permite a visualização em tempo real das estruturas da coluna vertebral, como nervos, articulações facetárias e raízes nervosas comprometidas.

Esse método tem sido fundamental para o diagnóstico funcional e a realização de procedimentos intervencionistas com alta acurácia, como infiltrações, bloqueios anestésicos e aplicações de agentes terapêuticos diretamente nos pontos de dor.

Paralelamente, destaca-se o uso da medicina regenerativa, especialmente com células mesenquimais — um tipo de célula-tronco adulta com capacidade de diferenciação e regeneração tecidual. Essas células podem ser aplicadas diretamente em regiões lesionadas da coluna para modular a inflamação, estimular a reparação dos tecidos e promover alívio duradouro da dor.

Entre os benefícios dessas abordagens estão:

Redução da dor crônica sem necessidade de cirurgias convencionais;

Recuperação rápida e menor risco de complicações;

Preservação da estrutura anatômica da coluna;

Potencial de regeneração tecidual em lesões discais e articulares.

Essas terapias são indicadas para pacientes com dor lombar persistente, hérnias de disco, artropatias facetárias e síndromes radiculares, entre outros quadros. A avaliação multidisciplinar e individualizada é essencial para definir a melhor estratégia terapêutica.

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