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A artrodese cervical é uma intervenção cirúrgica recomendada para pacientes que sofrem de dores cervicais severas e não encontram alívio através de outros tratamentos conservadores, ou para aqueles que apresentam instabilidade na coluna cervical. Essa instabilidade pode ser decorrente de várias condições, incluindo doença discal degenerativa, traumas, tumores ou infecções, sendo a doença discal a causa mais comum.
Considerada como uma última alternativa de tratamento, a artrodese cervical tem como objetivo fundir permanentemente as vértebras cervicais, restringindo assim o movimento do pescoço. No entanto, essa limitação pode resultar em um alívio substancial da dor e em uma melhoria significativa na qualidade de vida dos pacientes.
A realização da artrodese cervical é indicada em casos específicos, como a estenose espinal, que é o estreitamento do canal espinal que pressiona a medula espinal e os nervos; a doença degenerativa do disco, onde os discos entre as vértebras se degradam; a osteoartrose, uma doença degenerativa das articulações que pode afetar a coluna cervical; e traumas, onde lesões traumáticas na coluna cervical causam instabilidade necessitando de estabilização.
O procedimento é realizado sob anestesia geral. O cirurgião faz uma incisão na parte frontal do pescoço, afastando os músculos para acessar a coluna cervical. As vértebras são preparadas para a fusão, utilizando parafusos, varas ou gaiolas. Após a fusão ser concluída, a incisão é fechada e o paciente é encaminhado para a sala de recuperação.
Após a cirurgia, o paciente geralmente permanece no hospital por três a cinco dias, durante os quais a dor e o inchaço são monitorados. A fisioterapia é essencial no pós-operatório, auxiliando na recuperação da mobilidade do pescoço. O retorno ao trabalho e outras atividades cotidianas costuma ocorrer entre seis a oito semanas após a cirurgia.
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